
INDICADORES
Indicadores
Indicadores são medidas síntese que contém informações relevantes sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Vistos em conjunto, refletem a situação de saúde de uma população, constituindo portanto, uma ferramenta na vigilância das condições de saúde. Abaixo, você pode conferir indicadores do Brasil, Paraná e Município de Fazenda Rio Grande.






Os estados que registraram mais casos em 2023 foram: São Paulo (3.757); Bahia (1.615); Minas Gerais (1.576);Rio de Janeiro (1.554); Pará (1.252) e Pernambuco (965). Segundo o manual de vigilância do Ministério, os índices são importantes porque revelam as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura, além do acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para a atenção à saúde materna e da população infantil.
Fonte: DATASUS, 2024
Os 6 estados com maiores índices de mortalidade infantil e fetal

A imagem destaca as principais causas de mortalidade materna no Brasil e o perfil das mulheres mais vulneráveis a esse problema. Os principais fatores de risco apontados são:
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Hipertensão arterial específica da gravidez (20%) – Essa condição, que inclui pré-eclâmpsia e eclâmpsia, é uma das principais causas de morte materna e pode ser evitada com diagnóstico e acompanhamento pré-natal adequado.
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Hemorragias (12%) – As hemorragias, especialmente no pós-parto, representam um risco significativo, podendo ser fatais se não forem tratadas rapidamente com intervenções médicas adequadas.
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Infecção puerperal (7%) – Infecções pós-parto, muitas vezes ligadas a condições hospitalares precárias e falta de acesso a cuidados adequados, também são uma causa relevante.
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Aborto (5%) – Abortos inseguros continuam sendo uma causa de mortalidade materna, evidenciando a necessidade de políticas públicas voltadas para saúde reprodutiva e planejamento familiar.
Além disso, a imagem evidencia disparidades sociais e raciais associadas à mortalidade materna. Mulheres negras possuem um risco 2 a 7 vezes maior de morrer em decorrência de complicações da gestação do que mulheres brancas, reflexo de desigualdades estruturais no acesso à saúde. Da mesma forma, mulheres com menor escolaridade têm um risco 5 vezes maior do que aquelas com maior nível educacional, o que reforça a relação entre vulnerabilidade socioeconômica e mortalidade materna.
Fonte: FIOCRUZ : AS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL E O PERFIL DAS MULHERES MAIS AFETADAS

*A Razão de Mortalidade Materna (RMM) representa o número de óbitos maternos para cada 100.000 nascidos vivos, dentro de um período específico, geralmente um ano.
*OM: Representa o número absoluto de óbitos maternos
Observações:
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Tendência de Estabilidade até 2019: Entre 2018 e 2019, a RMM manteve-se relativamente estável, variando de 38,4 para 42,4, com um leve aumento no número absoluto de óbitos maternos (60 para 65 casos).
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Aumento Moderado em 2020: Em 2020, houve um crescimento na RMM para 52,0, acompanhado de um aumento nos óbitos maternos (76 casos). Esse aumento pode estar relacionado às dificuldades iniciais da pandemia de COVID-19 e à sobrecarga nos serviços de saúde.
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Pico Significativo em 2021: O ano de 2021 registrou um salto expressivo na RMM, atingindo 119,6, com um número elevado de óbitos maternos (169 casos). O impacto da COVID-19 foi determinante, com 112 mortes maternas associadas ao vírus, conforme indicado na fonte dos dados. Esse cenário reflete os desafios enfrentados durante o auge da pandemia, como a limitação no acesso a serviços de saúde e o maior risco de complicações entre gestantes infectadas.
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Queda Acentuada em 2022: Em 2022, a RMM sofreu uma redução significativa para 41,6, voltando a um patamar próximo ao período pré-pandemia. O número absoluto de óbitos maternos caiu drasticamente para 8 casos, evidenciando a eficácia das estratégias adotadas para recuperação do sistema de saúde e da vacinação contra a COVID-19.
Fonte: Linha Guia: Cuidado Compartilhado; Mortalidade Materna - SESA-PR

Causas de morte na infância - Brasil 2022
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Complicações na Gravidez e no Parto (49,2%)
A principal causa da mortalidade infantil, responsável por quase metade dos óbitos, está ligada à assistência pré-natal e ao parto. Isso sugere que melhorias no pré-natal, atendimento obstétrico e acesso a hospitais bem equipados poderiam reduzir significativamente essas mortes. -
Malformações Congênitas (21%)
Problemas genéticos ou defeitos congênitos são a segunda maior causa. -
Muitas dessas condições podem ser diagnosticadas precocemente com exames adequados.
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Doenças Respiratórias (6,3%) e Infecciosas/Parasitárias (5,1%)
Essas doenças geralmente estão associadas à pobreza, falta de saneamento e baixa cobertura vacinal. O fortalecimento da atenção básica e campanhas de vacinação são essenciais para mitigar esses fatores. -
Acidentes (5,6%)
Acidentes infantis, incluindo afogamentos, quedas e intoxicações, indicam a necessidade de políticas de prevenção e conscientização para famílias. -
Outros (12,8%)
Este grupo pode incluir causas variadas, como problemas cardíacos, prematuridade extrema ou dificuldades no atendimento neonatal.
Fonte: DATASUS
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